Eu tinha um selo pequeno,
Fabricado no Japão,
Com a face de uma gueixa,
Que mal cabia na mão.
Eu amava aquela gueixa,
De todo o meu coração,
Desprezando os outros selos
Restantes da coleção.
Já cansado de sonhar
Usei a imaginação:
Disposto, então, a lutar,
Entrei de selo na mão
Num grande templo budista
Cercado de tradição.
Ali, diante do Buda,
Comecei uma oração,
Fiz um pedido secreto
À luz da meditação.
Selei, no fim, meu pedido,
Beijando o selo na mão
E agradeci ao deus Buda,
De joelho ainda...
19 de julho de 2009
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