Quem não tem dinheiro conta história! (vou contar!) “Isso aqui tá tão sinistro, é preciso rir pra respirar!” Quem me dera um justiceiro, herói do povo, Pra tirar de quem tem mais, Dividir com quem tem pouco, Sem ter a ambição do Rei, Que viu a maldição do seu tesouro! Lá no Reino da Lídia o vil metal surgiu, Na China, ganhou fama no papel, Aí que tudo foi pro beleléu, O seu poder virou cobiça no Brasil! O índio valente gritou: Awê, awê, awê! O pau vai comer! (Ê... Ê...) Mas o “portuga” deu apito, Pôs na cabeça o cocar, A riqueza vai levar... Tem o outro lado da moeda Que o primeiro “Real” financiou... Berço dessa tal desigualdade Que a senhora liberdade não curou! E a gente vai pagando em prestação, Apostando em Previdência, Enquanto outros vivem de aplicação! Nessa roda da fortuna, gira vida, vira sorte, Meu Deus, será que vou enriquecer? Eu quero ser Tio Patinhas, Juntar dinheiro de montão, Ser “o astro” “além do paraíso”, A e$trela virtual brilhante nessa imensidão... Vou desfilar com a Imperatriz na Lua, Tão linda que flutua no espaço sideral... De verde e branco o sonho mais bonito, Colorir o infinito com meu Carnaval!
Compositores: Flavinho, Drummond, João Paulo, Luiz Lemos,Salgado Luz e Marcelo Lepiane Part Especial: Márcio André, Vaguinho, Maquinhos Bombeiro, Fernando Nick Car e Guilherme Macedo Intérpretes: Emerson Dias e Vaguinho