17 de maio de 2016


A Cultura de um país é, sem dúvida, seu bem mais precioso. Não há desenvolvimento completo de uma nação sem ter uma Cultura sólida, diversificada, amparada e em constante evolução. Tudo o que foi comentado essa semana sobre o tema torna clichê qualquer fala elogiosa, mas me sinto na obrigação de defender a classe a que pertenço, tanto institucionalmente quanto artisticamente. O fim do Ministério da Cultura foi um golpe no coração do Brasil e dos brasileiros, ainda que muitos não tenham se dado conta, pois a poderosa “força invisível” da Cultura nunca foi perceptível para todos. O que mais me entristece no momento é constatar que o governo recém-empossado decidiu fazer parte desse último grupo. Se a Cultura, de fato, sair da pauta do governo, conforme as modificações estruturais sugerem, os efeitos no futuro da sociedade serão devastadores do ponto de visto humano. E mais uma vez, muita gente nem vai perceber, ou, ainda, não vai associar causa e efeito. Contudo, sou otimista por natureza. Continuarei acreditando na arte e na cultura como agentes de modificação social, imprescindíveis à evolução de cada ser humano. Mais do que acreditar, não deixarei de contribuir de modo prático com esses dois pilares do país, produzindo material de cunho artístico e cultural sempre que a inspiração me fizer companhia.

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