Estrela que risca o céu,
Em noite de negro véu,
Por sobre os que estão ao léu,
Povoados de ilusão;
Brilha em total plenitude,
Qual notas de um alaúde,
Espalhando-se em virtude
Nos hinos de uma canção;
Doce estrela peregrina
Que pareces pequenina
Ante a presença divina
Em negro véu da amplidão;
Meu nauta do céu escuro,
Eu cá de cima do muro,
Fitando o teu rastro puro
No negro da imensidão,
Penso em contar-te um segredo,
Não digo, pois tenho medo,
Quando apontar-te o meu dedo,
Verás em meu coração...
É isso mesmo que viste
Um coração puro e triste
Por saber que o amor existe
Mas longe de minha mão,
Peço-te estrela bendita,
Pela fronte que te fita
Pelo seio que palpita,
À procura de emoção,
Pela dor de estar sozinho,
Pelas pedras de um caminho
Sem luz, amor ou carinho,
Nem falas de uma paixão;
Peço com toda humildade,
Procura, ali na cidade,
Um amor que, de verdade,
Vá curar meu coração.
Carlos Eduardo Drummond
Em noite de negro véu,
Por sobre os que estão ao léu,
Povoados de ilusão;
Brilha em total plenitude,
Qual notas de um alaúde,
Espalhando-se em virtude
Nos hinos de uma canção;
Doce estrela peregrina
Que pareces pequenina
Ante a presença divina
Em negro véu da amplidão;
Meu nauta do céu escuro,
Eu cá de cima do muro,
Fitando o teu rastro puro
No negro da imensidão,
Penso em contar-te um segredo,
Não digo, pois tenho medo,
Quando apontar-te o meu dedo,
Verás em meu coração...
É isso mesmo que viste
Um coração puro e triste
Por saber que o amor existe
Mas longe de minha mão,
Peço-te estrela bendita,
Pela fronte que te fita
Pelo seio que palpita,
À procura de emoção,
Pela dor de estar sozinho,
Pelas pedras de um caminho
Sem luz, amor ou carinho,
Nem falas de uma paixão;
Peço com toda humildade,
Procura, ali na cidade,
Um amor que, de verdade,
Vá curar meu coração.
Carlos Eduardo Drummond
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