23 de maio de 2009

Não sou ator de cinema,
Mas escrevo o poema
Que traduz o sentimento mais puro e concreto...
Não sou agente secreto,
Mas sou discreto, pois falo de amor
Como quem salva o mundo sem ser notado...
Não tenho arma nem “dublê”,
Mas tenho você...
E posso enviar-lhe uma rosa...
Naquela manhã chuvosa em que eu não puder lhe ver...
Sou aquele que lhe quer bem,
Sou o que lhe deseja sorte também...
Sou, no fundo, o “herói comum”,
Com o dom de saber amar,
Sem precisar dizer a ninguém...

Carlos Eduardo Drummond

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